«Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo quanto ligares na terra ficará ligado nos céus, e tudo quanto desligares na terra será desligado nos céus. (MATEUS 16, 18-19)

Ao longo dos seus dois mil anos de existência, o cristianismo sofreu perseguições, a tirania dos senhores feudais, a influência de famílias importantes, obrigando os seus seguidores a momentos de grande realce e a horas tormentosas.

Os duzentos e sessenta e cinco papas, de São Pedro a Bento XVI, e os trinta e nove antipapas viveram horas de glória e horas de sofrimento. Falar do cristianismo, dos bispos de Roma e depois dos papas sem focar a acção dos antipapas seria, no mínimo, alterar a verdadeira história, porque, se é certo que os antipapas, em certos momentos, fizeram perigar a Cristandade, a verdade e que a sua existência obrigou a Igreja a defender -se, a mostrar-se, a crescer e a evidenciar a sua Verdade, acima de tudo.

São esses dois mil anos, através dos seus representantes, mesmo dos ilegais, que se pretende trazer ao leitor, não como um tratado ou uma história, mas apenas uma
dos intervenientes de modo simples e de fácil consulta.